Lembranças
Deu uma última olhada na cozinha, onde os pratos já não estavam e os talheres já não faziam barulho. Tudo pareceu calmo e triste, mas com um silêncio assustador. Já tinha empacotado tudo e só carregava no braço esquerdo, dolorido pelas mudanças, um paletó amassado. A sua mão ficou paralisada no interruptor como num choque inerte. Apesar da pressa de sair, não queria apagar a luz porque apagar as luzes era desistir. Desistir do sonho e de tudo o que vivera até ali.
Sem perceber, saiu do estado de letargia e apertou o botão. Com as luzes apagadas, tudo voltou a ter sentido. Crianças brincando, vozes múltiplas, e um cheiro doce de bolo de fubá tomaram conta do ambiente. No entanto, abriu os olhos que até então não percebeu que fechara. Tudo se mantinha exatamente igual. Na cozinha vazia e silenciosa e na sua cabeça, cheia de lembranças doloridas como o seu braço e doces como o bolo de fubá.
Sem perceber, saiu do estado de letargia e apertou o botão. Com as luzes apagadas, tudo voltou a ter sentido. Crianças brincando, vozes múltiplas, e um cheiro doce de bolo de fubá tomaram conta do ambiente. No entanto, abriu os olhos que até então não percebeu que fechara. Tudo se mantinha exatamente igual. Na cozinha vazia e silenciosa e na sua cabeça, cheia de lembranças doloridas como o seu braço e doces como o bolo de fubá.
Como eu sou besta, escolhi um post no qual ninguém havia deixado mensagens, para que eu possa reinar soberana! HAHAHA!
Bem, Celinho, só pra dizer que fiquei feliz com a sua iniciativa de ENFIM colocar um blog pra funcionar de verdade!!! :-)
Tá bem legal, como não podia deixar de ser.
beijo grande
Posted by Anônimo | 2:13 PM
Genial
Posted by Anônimo | 9:35 PM
De repente me vi contendo uma lagrimazinha aqui... tá lindo! Beijo!
Posted by CarolBorne | 11:14 PM